quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Serenamente te escuto
Em teu gesto capital
Não corro nem luto
Contemplo o interno vale.
Pois neblina alto sobe
Espiralando infinita
Sob o cinzento céu
Que de escuro se pinta.
Sinto o sopro do vento
O frio invernal
Deixo-me ficar ao alento
Aos poucos sou pedra de vale.
Mas meu calor interno
Explode em efusão
E a fragrância do eterno
Apaga o refolhar da emoção.