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Esfera

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Sopram lugares ao vento
Eu fico nessa esfera
Vivendo esse momento
Que o mar apenas leva

Tal barcaça à deriva
Temporal que se derrama
Na chuva ouve-se o grito
Do ser que apenas ama

Formam-se corredores
Que de água se caiam
Paixões, loucos amores
Em rostos que se espraiam.

E apenas num desabar
Sobre tudo ou talvez nada
Eleva-se meu amar
Na implosão dessa estrada

Sobe a esfera eremíta
De coração palpitante...
Baque surdo e seco!
Fica um Silêncio petulante...

Diário do meu coração

terça-feira, 8 de julho de 2008

Em cada pausa do teu vento
De sentir o teu soprar
Me reviro se me tento
A destravar este amar.

Que de pulos faz o peito
Nos desejos de te ver
Carinho de um só leito.
Fusão de um só ser.

Escadarias de pausa constantes
O rumo infinitamente perdido
Pulsares de momentos brilhantes
Reflexos de amor vivido.

A estrada deserta prossegue
Na liquidez do Amor
Turvo o caminho a quem negue
As bermas replectas de ardor.

Recanto de meu viver
Pedaço de minha Paixão
Poderia um só querer
Ser diário do meu coração?

Tu (Eu)

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Correndo sobre o mar
Virando cada esquina
Cada noite, um luar...
Teu sorriso de menina

Teus traços de mulher
Tua frescura invernal
Teu riso bem sonoro
Oh leveza angelical.

Oh Sol da minha vida
Oh Luz do meu Amor
Quer sarar cada ferida
Quer parar cada dor.

Serenas o meu peito
Puxa-lo para ti
Aperta-lo com força
Brilho nos teu olhos vi.

Reflexo no espelho
Desta minha face tua
É num pé, é num joelho
No teu rosto esse beijo
Sob o Sol, sob a Lua.

Conheço o meu amor
Que por ti sempre vivi
Sei de sempre te amar
Do teu rosto me esqueci
Mas de ti...
Doce ser
Amar
É viver...
Nunca me esqueci...